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Delegado de Campo Grande projeta um Rio de paz na 2ª reunião do GGIM
A proposta foi feita nesta segunda-feira, dia 8, na segunda reunião geral do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), que conta com órgãos municipais e forças de segurança de todas as esferas, e deverá constar do Programa de Ações Preventivas Contra a Criminalidade, principal item da pauta, e prevê a conclusão do plano piloto em até duas semanas,
O delegado da 35ª DP (Campo Grande), Marcelo Ambrósio, destacou que a segurança pública é um sistema, e não só coisa de Polícia. “A segurança começa na família e está presente em todas as interações, e passa pelo município também. Um exemplo é o caso da iluminação. Quero até agradecer ao secretário de Conservação que atendeu à nossa solicitação e instalou lâmpadas em um das ruas onde estava havendo muitos assaltos, e depois disso não teve mais nenhum. Isso prova que a segurança é uma questão de todos, e todos têm a contribuir. Com esses esforços vamos mostrar não só ao Brasil, mas ao mundo que o Rio de Janeiro vai conseguir viver em paz”.
Conduzido pelo prefeito Crivella, o encontro realizado na sala de crise do Centro de Operações Rio (COR) reuniu mais de 40 autoridades de diversas áreas que discutiram também ações de combate à entrada ilegal de armas e munições, dando continuidade ao tema tratado nas duas reuniões técnicas do GGIM. – Em quatro horas de reunião, discutimos a segurança para o Rio que já não suporta mais tanta arma e munição. Vimos exemplos de cercos eletrônicos que deram certo em outras cidades e também tratamos da cidadania. Eu cobrei dos meus secretários a apresentação de ações sociais, como atividades esportivas e de capacitação que vamos levar para as comunidades, começando pelo Alemão. E nosso foco serão as crianças e os adolescentes, porque é triste constatar que a violência não só aumentou, mas ficou mais jovem – disse Crivella, destacando a necessidade imediata de ações que minimizem a evasão escolar.
Na reunião, o secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, reforçou a importância da municipalidade atuar na prevenção primária de forma integrada com as forças de segurança, principalmente a Polícia Militar, mais próxima das comunidades por conta das UPPs. “A Polícia atua no efeito da criminalidade, mas cabe à Prefeitura com o serviço de seus diversos órgãos atuar nas causas, com ações preventivas que resolvam os problemas gerados da violência. Só assim, atuando juntos, é que conseguiremos reduzir os índices de criminalidade. Mas é preciso um planejamento integrado, com cada um fazendo a sua parte. Se isso tivesse sido feito na época da implantação das UPPs, o projeto não teria fracassado”, destacou o secretário Amendola.
Além de secretários municipais e de autoridades do Ministério Público, de delegacias da Polícia Civil e do Ministério da Justiça, participaram da reunião representantes de órgãos como o Tribunal de Justiça do Estado; Polícia Federal; Instituto de Segurança Pública (ISP); Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Superintendência de Segurança e Emergência do Aeroporto Internacional Galeão; Secretaria de Estado de Administração Penitenciária; Polícia Rodoviária Federal (PRF); Polícia Militar; Secretaria de Estado de Segurança (Seseg); Corpo de Bombeiros; Procuradoria Geral do Município; Marinha; Defesa Civil; e Guarda Municipal.